Sendo hoje um dos mais destacados sopranos portugueses da sua geração, Carla Caramujo venceu os Concursos Nacional Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Nuremberga), Chevron Excellence Award, Ye Cronies Award e Dewar Award (Reino Unido). É diplomada pelas Guildhall School of Music and Drama de Londres (Licenciatura e mestrado em performance – canto) e Royal Conservatoire of Scotland (Mestrado em ópera), sendo ainda uma Samling Artist (Samling Institute for Young Artists). Em ópera destacam-se as suas interpretações de Contessa Folleville em Il viaggio a Reims, Clorinda em La cenerentola, Gilda em Rigoletto, D. Anna em Don Giovanni, Adele em Die Fledermaus, Lisette em La Rondine, La Princesse em L’enfant et les Sortilèges de Ravel, Erste Zofe em Der Zwerg de Zemlinsky e Carmina Burana (Teatro Nacional de S. Carlos); Violetta em La traviata (Festival de Sintra e Teatro de Leiria); Adina em L’elisir d’Amore (Teatro da Trindade), Nena em Lo frate ‘nnamorato de Pergolesi e Madame Herz em Der Schauspieldirektor de Mozart (CCB, Lisboa), Valetto em L’Incoronazione di Poppea (Traverse Theatre, Edimburgo), Armida em Rinaldo de Händel (Festival Theater, Edimburgo), Rainha da Noite em Die Zauberflöte (Trinity theatre, Tunbridge Wells), Fiordiligi em Così fan tutte (Rivoli, Porto), Controller em Flight de J. Dove (Glasgow), La Princesse em Orphée de Philip Glass (Teatro Municipal do Rio de Janeiro), Salomé na estreia mundial de O sonho de Pedro Amaral (London Sinfonietta, Gulbenkian e The Place, Londres), e Soprano em Lady Sarashina de Peter Eötvös (Teatro S.Luiz, Lisboa). De João Guilherme Ripper interpretou Mariana Alcoforado em Cartas Portuguesas (Gulbenkian), Iara em Onheama e Domitila de João Guilherme Ripper (Festival Internacional de música do Pará, Cine-Teatro de Castelo Branco e Festival Cistermúsica). Integrou o elenco de Un moto di gioia, Mozart Concert Arias de Anne Teresa De Keersmaeker com a Companhia Nacional de Bailado – CNB. Trabalhou com maestros e encenadores como Emilio Sagi, Paul Curran, Katharina Thalbach, André Heller-Lopes, Annilese Miskimmon, James Bonas, Antonio Pirolli, Hannu Lintu, João Paulo Santos, Julia Jones, Domenico Longo, Joana Carneiro, Tobias Volkmann, José Miguel Esandi, Johannes Stert, Nicholas Kraemer, Marcos Magalhães, Marc Tardue, Alexander Polyanichko, Pedro Neves, Pedro Carneiro, Nuno Coelho, Jorge Matta, Yi-Chen Lin, Christian Curnyn, Priscila Bomfim, entre outros, tendo sido solista em Messias (Händel), Requiem (Brahms), Missas Dó Menor, Requiem e Vesperae solennes (Mozart), Sinfonia 9 (Beethoven), Gloria (Poulenc), Paixão S. João (Bach), Elijah (Mendelssohn), Die Schöpfung (Haydn), Carmina Burana, Stabat Mater (Haydn e Pergolesi). Estreou a versão sinfónica de Lua, canção de uma morte (Nuno Côrte-Real), a estreia mundial de Icamiabas e aínda Cinco Poemas de Vinicius de Moraes de J.G. Ripper, Galas de ópera com as árias de loucura de Lucia di Lammermoor, Ophelie (Hamlet de A. Thomas) e Elvira (I Puritani de Bellini), tendo-se apresentado nas salas: Heidelberg Hall, Smetana Hall (Praga), The New Sage Gateshead Music Centre (Newcastle), Barbican (Londres), Ópera de Bologna, Teatro Péon Contreras (Mérida, México), CCB, Gulbenkian, SODRE (Montevideu), Usina del Arte (Buenos Aires) e Teatro San Martin (Córdova, Argentina), Theatro da Paz (Belém), Teatro Mayor (Bogotá), entre vários festivais portugueses e internacionais. Gravou Requiem Inês de Castro de Pedro Camacho, finalista das nomeações aos Grammy 2019, Integral das canções de António Fragoso com o pianista João Paulo Santos (Framart 2018), Il Mondo della Luna de Avondano com Os músicos do Tejo (Naxos 2020) e Domitila de João Guilherme Ripper (MPMP 2020).
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