Henning Brockhaus é Alemão. Estudou clarineta e composição na Nordwest Deutsche Musikakademie de Detmold. Após uma carreira promissora de clarinetista, inscreveu-se na Freie Universität de Berlim, onde estudou filosofia, psicologia e ciência do teatro, e, em paralelo, trabalho como assistente de direção de produções do Volksbühne Berlin DDR com Beno Besson e Heiner Müller no Berliner Ensemble com Manfred Weckwerth e na Staatsoper Berlin com Ruth Berghaus. Em 1975, tornou-se assistente e colaborador de Giorgio Strehler no Piccolo Teatro de Milão e trabalhou em diversar produções teatrais. Sua colaboração com Strehler prosseguiu no Teatro a la Scala com montagens como Lohengrin, O Rapto do Serralho, Simon Boccanegra, Don Giovanni e As Bodas de Fígaro. De 1984 a 1989 foi do Théâtre de l’Odeon em Paris. Em 1989 retornou ao Piccolo Teatro; em 1990 assinou a direção de A Dona do Mar, de Ibser no Teatro Argentina de Roma. Nos anos seguintes continuou dirigindo importantes produções teatrais. No teatro de Piina Bausch, em Wuppertal, montou Un Ballo in Maschera, Andorra, de Max Fisch e Don Carlos, de Schiller. Montou também Otello de Verdi em Saabrücken; Parsifal, de Wagner em Utrecht e Il Matrimonio Secreto na Staatsoper Berlin. Desde então, dirigiu títulos como Beatrice di Tenda, Rigoletto, Lucia de Lammermoor, Attila, Otello, La Traviata, Macbeth, Turandot, Tosca, Madama Butterfly, Fausto, Elektra, em teatros como Maggio Musicale Fiorentino, Massimo de Palermo, San Carlo de Nápoles, Teatro dell’Opera de Roma, Carlo Felice de Gênova, Verdi de Trieste, Comunale de Bolonha, Palau de les Arts de Valência, Nationale Reiseopera-Holland, Teatro Nacional de Tóquio, etc. Em 2003 venceu o Prêmio Abbiati. Desenvolve uma longa carreira como docente de direção cênica na I.U.A.V. de Veneza e na Accademia di Belle Arti de Macerata.
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