Começou no Coral da PUCRS. Logo após, participou de diversos corais de câmara e também de música renascentista. Seguiu sua formação com a soprano Lory Keller, na Escola de Música da OSPA, em 1991. Fez seu debut artístico em 1989, em Porto Alegre, nos papéis de Borsa, em Rigoletto, de Verdi, e Monostatos, na Flauta Mágica, de Mozart. Em seguida, interpretou os protagonistas em Il Matrimonio Secreto, de Cimarosa, Um Romance Gaúcho, de Tasso Rangel, Cosí Fan Tutte e La Bohème. Venceu o Concurso Jovens Solistas da OSPA em 1992. No mesmo ano, venceu o Primeiro Concurso Nacional de Canto Lírico Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, e, logo a seguir, foi convidado pelo já falecido maestro David Machado para cantar Carmina Burana com a OSPA. Juremir foi um dos vencedores do Concurso Luciano Pavarotti – International Voice Competition -, na Philadelphia, E.U.A., em 1995. No ano seguinte, foi pessoalmente escolhido por Pavarotti para cantar os papéis de Edgardo, em Lucia de Lammermoor, e de Mario Cavaradossi, em Tosca. ​ A partir de 1991, Juremir cantou diversos concertos e oratórios em Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, sob a direção musical de maestros renomados, tais como David Machado, H. Morelembaum, R. Tibiriçá e A. Escobar. Logo veio o reconhecimento do público e da crítica por suas interpretações de “Pinkerton”, na ópera Madama Butterfly, em 1994, com o maestro John Neschling, e de “Liensky”, em “Eugene Onegin”, em 1995, sob a batuta de Isaac Karabtchevsky, no Teatro Municipal de São Paulo. Em 1996, interpretou o papel-título de O Guarani, de Carlos Gomes, em Florianópolis, SC, sob a regência de Julio Medaglia, por ocasião das comemorações do centésimo aniversário de morte do grande compositor brasileiro e cantou o Réquiem, de Verdi, no Festival de Inverno de Campos de Jordão. Em 1998, cantou também a Flauta Mágica, de Mozart, em Porto Alegre. Em 1999, estreou em Manaus, regido por Luiz Fernando Malheiro, em Madama Butterfly, e mais tarde interpretou a mesma ópera em São Paulo, no Teatro Alfa Real, sob a regência de Isaac Karabtchevski e direção cênica de Carla Camurati. Em 2000, cantou em Porto Alegre, no teatro da OSPA, sob a regência do Maestro Tiago Flores, dois concertos em homenagem a Verdi, conjuntamente com a soprano brasileira internacionalmente conhecida, Eliane Coelho. Um pouco antes, já havia interpretado o papel principal na ópera Carmela, de José de Araújo Vianna, no teatro da OSPA, regido por Ion Bressan, gravada em CD. Em 2003, Vieira repetiu o sucesso em Madama Butterfly, desta vez no Rio de Janeiro, conduzido por Sílvio Barbato. Em 2006, voltou a Manaus para interpretar Paolo, em Fosca, de Carlos Gomes. Posteriormente, em Campinas, cantou em Condor, também de Gomes, sob a batuta de Luiz Malheiro e voltou a Belo horizonte, onde trabalhou pela primeira vez com o maestro Roberto Duarte, na produção grandiosa de Aída, de Verdi. Em 2009, voltou a Campinas, desta vez para interpretar Colombo, de Gomes. ​ Residindo na Suíça até 2012, Juremir atuou continuamente por 14 temporadas no Stadttheater da cidade de St. Gallen, onde cantou o papel-título de “Fausto”, de Gounod, o de “Pinkerton”, em Madama Butterfly, o de “Gabriele Adorno”, em “Simon Boccanegra”, o de “Alfredo”, em La Traviata, o papel de “Don José”, em Carmen, de Bizet, o de “Foresto”, na ópera Attila, de Verdi, o de “Alfredo”, em “Der Fledermaus”, o de “Duque de Mantova”, em “Rigoletto”, o de “Rodolfo”, em “La Bohème” , do “Tenor Italiano”, em “O Cavaleiro da Rosa”, “Nabucco” , “Os Contos de Hoffmann”, Pollione, em “Norma” e vários outros. Como cantor-convidado, apresentou-se como “Pinkerton”, de Madama Butterfly, em Dublin, na Irlanda. Em Brugge (Bélgica), fez sucesso como “Duca”, em Rigoletto. Na Suíça, interpretou Foresto , em Attila, nas cidades de Solotur, Biel, Baden e Olten. Na Itália, como “Rodolfo” de Luisa Miller, em Pavia e Como; como Duca, em”Rigoletto”, no Teatro Massimo de Palermo e “Don José”, de Carmen, no Festival de Ravenna. Na Áustria, cantou o papel de “Rinuccio”, de Gianni Schicchi, com a Orquestra Nacional de Bratislava, em Klosterneuburg, e “Macduff”, da ópera Macbeth, no Festival de Verão de Neuwaldegg, em Viena. Além disso, teve o seu talento reconhecido em Belgrado (Sérbia), Parma (Itália) e Basel (Suíça), em belíssimos concertos. Em Bucareste (Romênia), cantou em Simon Boccanegra, Don Carlo e Tosca. Participou, na Franca, do Festival de Verão de Potier, em Rigoletto, aclamado pela crítica. Na Alemanha, cantou em diversos teatros, tais como: Freiburg, Augsburg, Bremen, Karlsruhe e Mannheim, em diversos papeis de óperas como Rigoletto, Tosca, Turandot, Luisa Miller, Macbeth, Simon Bocannegra, Madama Butterfly e Lucia di Lammermoor. Apresentou-se, também, em salas importantes na Alemanha, tais como Konzert Saal, em Frankfurt, e Philarmonie Saal, em Berlin. Em 2009, estreou no difícil papel de Hermann, na ópera “A Dama de Espadas”, de Tchaikovsky e, em 2010, cantou em “Alzira”, de Verdi. ​ Além dos papeis citados acima, Juremir Vieira tem sido ouvido no “Réquiem” de Verdi; nas Missas em Sol e Dó e na Sinfonia n.º 9, de Beethoven; na Missa de Santa Cecília, de Gounod; no Dixit Dominus, de Vivaldi; no Réquiem, de Mozart; na Missa in Tempore Belli, de Haydn; na Cantata de Natal, de Saint-Saëns; na Sinfonia n°2, Lobgesang, de Mendelssonn; no Réquiem, de Antonín Dvořák e na Missa Criolla, de Ariel Ramirez. Vieira também cantou na estréia da “Cantata Rei dos Reis”, do compositor brasileiro Frederico Gerling Júnior, em Porto Alegre.
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