Considerado come uma das vozes mais importantes da atualidade, o tenor norte-americano Michael Hendrick apresenta-se regularmente como solista das principais orquestras e companhias de ópera, tanto na Europa como na América do Norte. Dentre suas mais célebres interpretações destacam-se Don José, em Carmen, de Bizet – em montagens realizadas no Festival de Ópera de La Coruña (Galiza, Espanha), no Palácio de Los Festivales, em Santander (Cantabria, Espanha), no New York City Ópera e na Ópera Pacific (Estados Unidos); Baco, em Ariadne auf Naxos, de Richard Strauss- com a Ópera de Pittsburgh, L’Ópera de Montréal e Ópera de Seattle; o papel-título de Parsifal, de Wagner – com a Lyric Opera de Chicago; Lennie Small, em Of Mice and Men de Carlisle Floyd, no Washington National Opera; e como coro masculino em O Rapto de Lucrecia, de Britten, com a New York City Ópera. Hendrick apresentou-se no Concertgebouw de Amsterdam como Midas, em Die Liebe der Danae, de Richard Strauss, com a Radio Filharmonisch Orkest Holland, e no Kennedy Center de Washington, no papel-título de La Clemenza di Tito, de Mozart, com a National Symphony Orchestra. Suas aparições no cenário tcheco incluem Laca, em Jenůfa, de Janáček, e Živny, em Osud, também de Janáček. Na ópera russa, cantou o Conde Vaudémon, em Iolanta, de Tchaikovsky, Levko, em Mayskaya Noch (Noite de Maio), de Rimsky-Korsakov, e Shuisky, em Boris Godunov, de Mussorgsky. Do repertório húngaro, atuou em Psalmus Hungaricus, de Dvořák. Recentemente, participou do Réquiem, de Verdi, com a National Philharmonic; da cantata Das Klagende Lied, de Mahler, com a Filarmônica de Rotterdam, dirigida por Vladimir Jurowski; de trechos de Lady Macbeth de Mtsensk, de Shostakovich, no papel de Sergei, com a Filarmônica de Los Angeles, dirigida por Esa-Pekka Salonen; e da ópera Die Ägyptische Helena, de Richard Strauss, no papel de Menelaus, sob regência de Fabio Luisi, em seu début no Metropolitan Opera House. Nesta temporada, Hendrick apresenta-se come a Filarmônica de Londres, como solista em Das Klagende Lied, de Mahler, e como O Estrangeiro (Der Fremde), em Das Wunder der Heliane, de Korngold, ambas dirigidas por Vladimir Jurowski.
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