Rufo Herrera (Libretista)
Cidade: Belo Horizonte
Datas: 25, 27, 28 e 29 de outubro
Equipe

Regência: Ligia Amadio | André Brant (28/10)

Direção Cênica: Rita Clemente

Cenário: Miriam Menezes

Figurino: Sayonara Lopes

Iluminação: Danilo Manzi

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Coral Lírico de Minas Gerais

Regente do Coral: Hernán Sánchez

 

Elenco

Augusto Matraga: Leonardo Fernandes (ator)

Narrador: Gilson de Barros (ator)

Mãe Quitéria: Edineia Oliveira (mezzo-soprano)

Dionóra: Edna D’Oliveira (soprano)

Quim | Cantador: Geilson Santos (tenor)

Joãzinho Bem-Bem: Flávio Leite (tenor)

Ovídio: Cristiano Rocha (baixo)

Tião da Tereza: Guilherme Théo (ator)

Major Consilva: Ivan Sodré (bailarino)

Padre | Ancião: Luciano Luppi (bailarino)

Violeiro: Chico Lobo

 

 

Sobre a ópera

Narrado em terceira pessoa, o conto enfatiza duas constantes no sertão: a violência e a crença. E uma inconstante, a redenção do crime, com castigo, penitência, perdão e destino, através do catolicismo popular: “reze e trabalhe, fazendo de conta que esta vida é um dia de capina com sol quente, que às vezes custa mais a passar, mas sempre passa. E você ainda pode ter muito pedaço bom de alegria… Cada um tem a sua hora e a sua vez: você há de ter a sua”.

“E tudo foi bem assim, porque tinha de ser, já que assim foi”.  Matraga é onde os fracos não têm vez e mesmo os fortes têm hora e vez.