André Vidal nasceu em Fortaleza-CE. No Brasil atuou como solista em óperas, oratórios e repertório sinfônico-coral, sob a regência de Henrique Morelenbaum, Emílio de César, Gerald Kegelmann, Elena Herrera, Osman Gioia e Márcio Spartaco Landi. Em 1996 foi agraciado com uma bolsa de estudos da Royal Academy of Music, em Londres, onde cursou pósgraduação em canto, especializando-se em Música de Câmara e Música Antiga, tendo sido também bolsista do programa APARTES da CAPES durante o curso. Em Londres atuou regularmente como solista em oratórios, com destaque para as apresentações da Paixão Segundo São João e do Oratório de Natal de Bach, do Messias de Handel, da Pequena Missa Solene de Rossini e do Requiem de Mozart em Londres e outras cidades do Reino Unido. Integrou a companhia Antahkarana Opera – com a qual participou da primeira montagem da ópera Poro, Rè dell’Indie de Handel na época moderna em Londres – e o elenco da London Royal Schools Opera, com a qual interpretou o papel de Duca Ottavio na ópera Don Giovanni, de Giuseppe Gazzaniga, em 1998. Foi premiado no II Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, em 2001, e no Helen Eames Prize para intérpretes de música barroca, em 1998 em Londres. Atualmente reside em Brasília, onde coordena o grupo PerSonare, o grupo vocal Boca do Mundo e o quinteto Pentacordis. Foi professor dos Cursos Internacionais de Verão de Brasília (2006 a 2011), do Festival de Música de Londrina em 2007 e da III SEMU (Semana de Educação Musical) da Universidade Federal do Ceará em 2008. Tem atuado como solista em óperas e oratórios em todo o Brasil, participando de diversas primeiras audições mundiais de compositores brasileiros, como Carlos Galvão e Eli-Eri Moura. Entre 2003 e 2008 apresentou-se nos principais teatros do país, incluindo o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo, Teatro Amazonas, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Palácio das Artes (Belo Horizonte) e a Sala São Paulo, sob a regência de Sílvio Barbato, Marcelo de Jesus, André Cardoso e João Carlos Martins, interpretando entre outras obras, o papel de Don Ottavio na ópera Don Giovanni, a Missa em Si Menor de Bach, a Criação de Haydn e a Nona Sinfonia de Beethoven. Em 2007 participou da temporada de ópera do Teatro Municipal de São Paulo, interpretando o papel de Lindoro na montagem da ópera “L’Italiana in Algeri” de Rossini, sob a regência de Jamil Maluf, com grande sucesso de público e crítica. Apresentou-se também junto à Orquestra Petrobrás Sinfônica, em seu concerto de aniversário, interpretando o Messias de Handel, sob a regência de Carlos Prazeres. Ainda em 2007 participou de concertos com a Orquestra Sinfônica de Campinas, interpretando “A Criação” de Haydn, sob a regência de Karl Martin e a “Serenata para Tenor, Trompa e Cordas” de Britten, sob a regência de Carlos Fiorini e novamente “A Criação”, no Teatro Municipal de São Paulo. Em 2008 apresentou-se na Sala Cecília Meireles no Rio de Janeiro, interpretando Carmina Burana, de Carl Orff, com a Companhia Bachiana Brasileira e participou de concertos e óperas em Brasília e Campinas, além de atividades de ensino no Painel de Regentes de Coros em Campo Grande, para a FUNARTE. Em 2009 apresentou-se na Sala Cecília Meireles junto à orquestra e coro da Escola de Música da UFRJ, interpretando “A Criação” de Haydn novamente, e em Aracaju, como solista na Missa de Santa Cecília do Pe. José Maurício Nunes Garcia. Seus compromissos para 2009 incluíram séries de concertos de música barroca junto ao Estúdio Barroco e concertos em Campinas e Recife, onde fez o papel principal na estréia mundial da ópera “Dulcinéia e Trancoso”, de Eli-Ery Moura. Em 2010 integrou a Companhia Brasileira de Ópera, com a qual apresentou a ópera O Barbeiro de Sevilha, em turnê pelo Brasil, sob a regência de John Neschling, Abel Rocha, Victor Hugo Toro, Gianluca Martinenghi e Yoram David. Também em 2010 apresentou-se como solista no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretando a Carmina Burana, de C. Orff, com Sílvio Viegas e no Palácio das Artes em Belo Horizonte, no oratório Messias, de G. F. Händel, com Roberto Tibiriçá. Em 2011 estreou junto à OSESP, no oratório “A Criação” de Haydn, na Sala São Paulo, sob a regência de Claus Peter Flor. Ainda em 2011 apresentou-se junto à Orquestra Sinfônica de Sergipe em Aracaju e em Santa Cruz de la Sierra, durante a Semana de Estudos do Barroco Latino-americano, em concertos de divulgação da obra de compositores do período colonial e imperial brasileiro, e junto à Sinfônica de Campinas, interpretando a Missa Teresa de Haydn. Em 2012 suas atividades incluíram o papel-título na Ópera-Ballet Pigmalion, de J. P. Rameau, no CCBB do Rio de Janeiro, sob a regência de Marcelo Fagerlande, a parte de Evangelista na Paixão Seg. São Mateus de Bach (Brasília) sob a regência de Reinhard Seehafer e o ballet A Criação de Haydn no Municipal do Rio de Janeiro, o papel de Ferrando na ópera Così Fan Tutte de Mozart em Vitória, a estréia brasileira da versão orquestral da Petite Messe Solennelle de Rossini no Palácio das Artes (Belo Horizonte) e o Oratório de Natal de Bach no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a Cia. Bachiana Brasileira. Atividades em 2013 incluem a ópera The Rake’s Progress de Stravinsky no Teatro Municipal de São Paulo, a 9ª Sinfonia de Beethoven no Palácio das Artes em Belo Horizonte e A Criação de Haydn na Sala São Paulo, com a Sinfônica Heliópolis, sob a regência de Isaac Karabtchevsky. Em 2014 fez a direção musical do espetáculo La Barca di Venezia per Padova, apresentado no Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília e foi solista do Messias de Handel com a Petrobrás Sinfônica, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Além de suas atividades relacionadas ao canto e ao ensino, também se dedica desde 1995 à composição, tendo suas peças apresentadas no Brasil e no exterior por diversos grupos e intérpretes, como Quadro Cervantes, Quarteto Colonial, Canarinhos de Petrópolis e Madrigal de Brasília. De 2008 a 2011 foi publicado nos EUA pela Cantus Quercus Press, e teve sua peça “Adonis y Narcisso convertidos en flores” selecionada para participar da XVIII Bienal de Música Contemporânea Brasileira, promovida pela FUNARTE, em 2009.
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