Radicado na Europa de 1997 a 2003, graduou-se e se pós-graduou nos cursos de Performance em Ópera e Música de Câmara no Conservatório Superior de Música de Maastricht, na Holanda, e Stage Training for Opera Singers no Jeker Opera Studio, Holanda. ​ Iniciou seus estudos com a soprano Maria Helena Salvatore e, mais tarde, foi aluno do barítono Luís Ramires. Complementarmente às aulas com este último, passou a estudar na Escola de Ópera da OSPA, sob a orientação da soprano Lory Keller e, depois, do tenor Decápolis de Andrade. Em 1999, foi semifinalista do Concurso Internacional de Canto Mozart em Salzburg, na Áustria, e, em 2003, ganhou o terceiro prêmio no Concurso Internacional de Canto Bidú Sayão, em Belém do Pará. Na Europa, cantou em diversas óperas, destacando-se Angélique (Charlot), de J. Ibert; Amahl and the Night Visitors (Melchior), de G. Menotti; A Flauta Mágica (Papageno), de W. A. Mozart; e Carmen (Dancaïre), de G. Bizet. No Brasil, destacam-se Carmen (Dancaïre), no Theatro da Paz, em Belém do Pará; Rigoletto (Marullo) e Un Ballo in Maschera (Silvano), ambas de G. Verdi, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em Porto Alegre, Bastien und Bastiène (Collas) e Così Fan Tutte (Guglielmo), todas de W. A. Mozart, no Theatro São Pedro; e A Boiúna (Tiago), de W. S. Portoalegre – estreia mundial da obra –, no antigo Teatro da OSPA. Seu repertório conta, ainda, com várias obras de concerto, entre elas: Carmina Burana, de C. Orff; Ein deutsches Réquiem, de J. Brahms; Sinfonia nº 9, de L. van Beethoven; Tenente Kijé, de S. Prokofiev; e Die Jahreszeiten, de J. Haydn, entre outras. Em 2001, com a OSPA, fez a primeira gravação mundial da ópera A Boiúna. Em 2002, participou da gravação de Canções de Emergência no CD “Tudo Muda – A Música de Flávio Oliveira”, acompanhado ao piano pelo compositor. Em 2005, gravou um CD da Sinfonia nº 9, de L. van Beethoven, com a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência do maestro Ion Bressan. Neste mesmo ano, foi fundador da Escola de Ópera da Orquestra Sinfônica de Sergipe, orientando e coordenando solistas locais na preparação de performances. Em 2006, ao lado da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, sob a regência de Antônio Carlos Borges Cunha, fez a estréia mundial da obra Recorrências, de Flávio Oliveira. ​ Em 2007, foi curador da área de canto lírico no StudioClio. Em 2008, sob a regência do maestro Manfredo Schmidt, participou da abertura da temporada oficial do Teatro do SESI, cantando o solo de barítono na superprodução da obra Carmina Burana, de Carl Orff, aclamada pelo público e a crítica e apresentada durante três anos consecutivos. Em 2013, sob a regência de Evandro Matté, interpretou Papageno em A Flauta Mágica, na montagem da Orquestra UNISINOS, no Theatro São Pedro. Em agosto de 2014, cantou Angelotti na Tosca da OSPA, no Theatro São Pedro, sob a regência de Enrique Ricci (Argentina) e Sharpless em Madama Butterfly, com a Orquestra Filarmônica da PUCRS, sob a regência de Mario Perusso (Argentina). Em 2015, foi solista ao lado de Bibi Ferreira no Concerto do Dia das Mães, na série Concertos Comunitários Zaffari, sob a regência de Evandro Matté com a Orquestra UNISINOS, no Auditório Araújo Viana. Em 2017, fez Masetto, em Don Giovanni de Mozart, com a OSPA, sob a regência de Evandro Matté. Desempenha importante e destacado papel no desenvolvimento de performers da ópera e da música vocal em geral, seja em aulas de técnica vocal e preparação de repertório, tanto particulares assim como docente em cursos e oficinas pelo país, ou na realização de espetáculos operísticos, recitais e espetáculos que proporcionam aos jovens cantores espaço e oportunidade para se apresentarem e aprimorarem, contando hoje com vários alunos atuando no cenário profissional do país e com premiações em concursos nacionais e internacionais. ​ Em 2019 e 2020, teve dois livros publicados pela Amazon dos EUA: The Baritone Roles Catalogue, um amplo catálogo de papeis de barítono, e The Baritone Arias Catalogue, um catálogo reunindo mais de 900 árias de ópera para esta voz.
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