Lina Mendes, recebeu o prêmio da Revista Concerto 2014 na categoria Jovem Talento. Nascida em Niterói, Rio de Janeiro, ainda criança, foi solista no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nas óperas Tosca (Puccini), Rigoletto (Verdi) e Die Zauberflöte (Mozart). Em 2009, interpretou Nedda na ópera I Pagliacci (Leoncavallo), Maroquinhas em Maroquinhas Fru-Fru (Ernst Mahle), Don Ettore em La Canterina (Haydn), Rosina em Un Mari a la Porte (Offenbach), e Euridice em Orfeo ed Euridice (Gluck). Em 2010, Lina integrou o Schleswig Holstein Musik Festival, na Alemanha, sob regência de Rolf Beck, Christopher Hogwood e Christoph Eschenbach. Em Milão, fez parte da Accademia Teatro Alla Scala, e participou de masterclasses com Mirella Freni, Renato Bruson, Luciana Serra e com o pianista Vincenzo Scalera. Se apresentou no Teatro Regio di Parma, como Nannetta da opera Falstaff (Verdi) e como Musetta, da opera La Boheme (Puccini) em Atenas. Em 2011, debutou Gilda da ópera Rigoletto (Verdi) com grande sucesso, no centenário do Theatro Municipal de São Paulo e viveu Ninette da ópera O Amor das Três Laranjas (Prokofiev), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2013, interpretou “Liberty” na ópera Ça Ira (Roger Waters), Blonde na ópera Die Entführung aus dem Serrail (Mozart), Marzeline em Fidelio (Beethoven), Oscar em Un Ballo in Maschera, Cunegunde da ópera Candide (Berstein), Micaela em Carmen (Bizet). Além disso, solou na cantata Carmina Burana (Orff), na segunda sinfonia de Mahler, no oratório Die Schöpfung (Haydn) e no oratório Messiah (Haendel). Apresentou-se sob a regência dos maestros Abel Rocha, Marcelo Ramos, Alejo Perez, Isaac karabtchevsky, Jamil Maluf, Luciano Camargo, Ricardo Bologna, Alan Guingal, John Neschling, Carlos Spierer, Marin Alsop, Silvio Viegas, Rick Wentworth e sob direção cênica de Andre Heller-Lopez, Fernando Bicudo, Felipe Hirsch, Stefano Poda, Jorge Takla, Caetano Vilela, Livia Sabag. Em 2014, se destacou como Nannetta na ópera Falstaff (Verdi), no Theatro Municipal de São Paulo, sob direção cênica de Davide Livermore. Interpretou Cunegunnde com a OSESP, Gilda no Palácio das Artes em Belo Horizonte e colheu excelentes críticas por suas marcantes atuações. Em 2014/15, fez parte do Centre de Perfeccionament Plácido Domingo, na Espanha, onde foi Abra no oratório Judita Triumphans (Vivaldi) e Cefalo na opera Narciso (Scarlatti), sob direção musical de Federico Maria Sardelli. Lina fez seu debut com grande êxito, no Palau de les Arts de Valencia (Espanha), interpretando Musetta da ópera La Bohème (Puccini), sob regência de Manuel Coves. Em 2016, solou em Ein Deutsches Requiem (Brahms), no Theatro Municipal de São Paulo. Fez seu debut com excelentes criticas como Ilia, na opera Idomeneo (Mozart), no Palau de les Arts em Valencia (Espanha) sob regência de Fabio Biondi e interpretou Euridice na opera Orfeo ed Euridice (Gluck), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob regência de Abel Rocha. Cantou com grande sucesso o ciclo de canções Les Nuits d’été (Berlioz), com a OSESP, sob regência do maestro suíço Thierry Fischer na Sala São Paulo e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Além disso, Lina fez seu debut como Delia na opera Fosca (Gomes) em uma nova produção de Stefano Poda no Theatro Municipal de São Paulo. Cantou sob a batuta de Valentina Peleggi, o oratório Die sieben letzten Worte unseres Erlosers am Kreuze (Haydn) e fez seu debut com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais sob regência de Marcos Arakaki, interpretando repertório barroco brasileiro e com Fabio Mechetti, solou na Cantata do Café de Bach. Representou o Brasil no BRICS Cultural Festival Xiamen, na China, cantando obras dos principais compositores eruditos brasileiros. Solou o Stabat Mater de Poulenc, no Theatro Municipal de São Paulo. Em 2018, estreou no musical O Fantasma da Opera (Webber), que ficou em cartaz até o final de 2019 no Teatro Renault, em São Paulo, onde interpretou a personagem Christine Daaé. Em 2019, Lina solou a nona sinfonia (Beethoven), no Theatro Municipal de São Paulo, sob regência de Roberto Minczuk. Já na Sala São Paulo, solou a oitava sinfonia de Mahler, sob regência de Marin Alsop e Pulcinella (Stravinsky), sob regência de Roberto Tibiriçá. E no Theatro São Pedro, solou a quarta sinfonia de Mahler, sob regência de Stefan Geiger. Cantou Eliza Doolittle em My Fair Lady com a Sinfônica do Paraná e interpretou Valencienne na opereta A Viúva Alegre no Teatro Municipal de Sao Paulo.
Recitas