Da terceira geração de iluminadores cariocas, fez curso de iluminação com Aurélio De Simoni e de fotografia no Liceu de Artes e Ofícios, e formou-se, em 1994, em direção teatral pela Uni-Rio. Trabalha com o grupo de Dança DC e o coreógrafo Fabio de Mello, e também na linha de shows com artistas como Rafael Rabelo, Selma Reis, Angela Maria, Paulinho Moska, Maria Bethânia, entre outros. Seu primeiro espetáculo teatral é Palhaçadas, 1989, de Tônio Carvalho. Lá conhece o diretor Gilberto Gawronski com quem realiza uma série de trabalhos de iluminação: Uma Estória de Borboletas (1990) e A Dama da Noite (1998), ambos de Caio Fernando Abreu, passando por Na Solidão nos Campos de Algodão (1996), de Bernard-Marie Koltès. Assina a iluminação de Blue Jeans (1992) de Zeno Wilde e Wanderley Aguiar Bragança, com direção de Wolf Maya, O Cortiço, de Aluísio de Azevedo, com direção de Sergio Britto, e O Futuro Dura Muito Tempo (1993), de Márcio Vianna, último espetáculo de Rubens Corrêa, que lhe vale o Prêmio Shell de iluminação. Seguem-se A Era do Rádio, de Clovis Levi, Carmen, adaptação de Sergio Britto e Fábio de Mello, Dizem de Mim o Diabo e Aldeia, ambos com roteiro e direção de Ana Kfouri. Entre 1995 e 1998, Medeiros realiza a iluminação de espetáculos dirigidos por Luiz Arthur Nunes, Marília Pêra, Luiz Fernando Lobo, Bibi Ferreira, Sergio Britto, Ítalo Rossi, Ivone Hoffman, Marcelo Saback, Ernesto Piccolo, Karen Acioly e Ronaldo Tasso. Em 2000, ele cria a luz de A Serpente, de Nelson Rodrigues, com direção de Luiz Arthur Nunes, e A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht e Kurt Weill, e no ano seguinte, entre seus trabalhos destacam-se Company, de George Furth, e Um Dia de Sol em Shangrilá, ambos com dramaturgia e direção de Charles Möeller. Entre as peças atualmente cartaz, e que contam com seu desenho de luz, destaca-se Freud e Mahler, de Miriam Halfim. No TMRJ ele fez, entre outros espetáculos, Idomeneo (Mozart) em 2006 e La Tragédie de Carmen (Bizet/Constant) em 2017.
Recitas