Rodolfo Fischer iniciou sua carreira musical como pianista, com grande sucesso antes de mudar sua área principal para regência. Após concluir os estudos na Faculdade de Artes da Universidade do Chile, seguiu estudando piano no Mannes College of Music em Nova York, onde foi aluno do renomado pianista americano Richard Goode. Posteriormente, foi aceito na classe de regência de Otto Werner Muller no Instituto de Música Curtis, onde se formou em regência orquestral. Tornou-se logo reconhecido como um maestro de ópera especializado em Mozart e a San Francisco Opera o convidou para reger em sua turnê de 1993 as obras Die Fledermaus, de Johann Strauss, Le Nozze de Figaro e Don Giovanni de Mozart. Essas performances nos Estados Unidos tiveram grande acolhida do público e da crítica. Como fruto do sucesso da turnê, foi nomeado Maestro Residente do Teatro Municipal de Santiago, cargo que ocupou até 2003. Nesse período regeu a maioria das principais óperas de Verdi, Puccini e Mozart, além de turnês nacionais com a Orquestra Filarmônica de Santiago. Em 2006, Fischer foi convidado pela National Danish Opera, onde regeu apresentações de Nozze di Figaro em toda a Dinamarca, colaborando com orquestras em Copenhague, Odense, Aalborg, Sonderborg e Aarhus. Em 2007, voltou para um concerto de gala com a Odense Symphony Orchestra. Teve uma estreia de grande sucesso no Teatro Colón em 2006 o que gerou um convite imediato da Filarmônica de Buenos Aires, bem como para reger Sansão e Dalila. Recentemente, regeu três produções diferentes de Ainadamar, de Osvaldo Golijov em La Plata, Argentina (2010), Bogotá (2012) e São Paulo (2015), Don Giovanni em Santiago (2012), Idomeneo em São Paulo (2012) , Il Mondo della Luna (2011), Jenufa (2013) Anna Bolena (2014) em Buenos Aires, Jenufa no Rio de Janeiro (2016), Falstaff (2017) e Butterfly (2019) em Bogotá. Nos últimos anos, à medida que o repertório de óperas e concertos de Rodolfo Fischer se expandiu, também aumentou a abrangência e o escopo de suas tarefas de condução como convidado na Europa e em outras instituições como a Orquestra Filarmônica de Copenhague, a Filarmônica de Auckland, a Filarmônica de Dortmunder, a Basler Sinfonieorchester, Orquestra Sinfonica de Bari, Luzern Sinfonieorchester, Orquesta Sinfonica Principado das Astúrias e em todo o continente sul-americano, liderando conjuntos como OSESP, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Petrobras Sinfónica, Orquesta Filarmónica de Buenos Aires, Orquestra Sinfónica de Bogotá etc. Rodolfo Fischer reside na Suíça, onde ministra regência orquestral na Basler Musikakademie. Desde 2016, divide suas atividades de regência e ensino entre a América do Sul e a Europa, incluindo inúmeros workshops em Basel, Málaga, Bogotá e várias cidades do Chile.
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