José Alberto Kaplan, based em Lux in Tenebris, de Brecht (Libretista)
Local da récita:
Cidade: Recife
Datas: 22, 23 e 24 de agosto
Equipe

Regência: Wendell Kettle

Direção Cênica: Wendell Kettle

Cenário: Irapuan Araújo Jr.

Figurino: Sofia Roque

Iluminação:

Orquestra Jovem do Nordeste

Coro da Academia de Ópera e Repertório

Elenco

João (o Refletor): Gilberto Chaves (tenor)

Cafetina: Isadora França (soprano) | Maria Clara Justino (soprano)

A Repórter: Kleiton de Araújo (contratenor)

O Ajudante: Eduardo Cunha Lima

Uma Mulher: Kelly Costa (soprano)

Capelão/Um Homem: Adriano Valença

Sobre a ópera
Baseada na peça ‘Lux in tenebris’ (1919), de Bertolt Brecht, esta ópera de câmara desmascara a hipocrisia de João: um suposto reformista moral que lança mão de palestras à população sobre os riscos das doenças sexualmente transmissíveis, usando um refletor para “iluminar” a zona do meretrício, comandada por uma fervorosa Cafetina . Sua cruzada contra a exploração esconde, porém, ambições obscuras de seu negócio e uma dose cavalar de hipocrisia! Outras figuras surgem para aumentar o rebuliço, como a Repórter, que transforma escândalos em manchete, e o Capelão, que unge o vigarista.
Em três quadros, esta sátira brasileira de José Alberto Kaplan nos relembra que a diferença entre certo e errado pode estar em onde decidimos colocar a luz.
No confronto com a Cafetina (dona do bordel), como o moralismo e a exploração resistem numa contradição social? Que fim levarão João e Cafetina nessa trama reflexiva sobre aspectos tão profundos da condição humana?
(texto disponível em:<https://www.guicheweb.com.br/vi-festival-de-opera-o-refletor—22-ago-19h30_45618>)